Não se Esqueça de “FORD”: 3 Parâmetros a Lembrar Durante uma Inspeção IV
Quando usamos uma câmera termográfica IV para inspeção e captura de dados, a precisão é essencial. Seja você um termógrafo experiente ou iniciante, a FLIR está aqui para não deixar que se esqueça de FORD.
Nenhuma destas situações pode ser corrigida no software ou na câmera depois que a imagem térmica foi salva:
Da próxima vez que estiver conduzindo uma inspeção IV, lembre-se destes parâmetros para garantir a análise correta das imagens: a câmera termográfica deve estar em FOco, usando a faixa (Range) de temperatura certa, a uma Distância operacional adequada do alvo.
Embora seja possível alterar aspectos como o ajuste térmico e a paleta de cores durante o processamento posterior no FLIR Tools, não é possível modificar os parâmetros FORD após a gravação. Portanto, é essencial que eles estejam corretos antes de salvar a imagem IV. Então, poupe seu tempo desde já e confira o FORD antes de tudo:
- Foco — o “FO” do FORD. Ajuste o foco com atenção antes de armazenar a imagem, pois ele não pode ser configurado mais tarde. Como em qualquer outra câmera, é preciso ajustar o foco óptico antes de capturar a imagem para evitar que ela fique borrada — o que, além de conferir um ar amador, também reduz a precisão da medição de temperatura. Para evitar isso, confira sempre o foco da câmera antes de gerar a imagem IV para que o resultado final tenha o melhor foco possível no alvo, pois não será possível corrigi-lo depois do fato.
Foco bom = medição melhor. Simples assim.
- Faixa — em inglês, “Range”, o “R” do FORD. As temperaturas do objeto que você planeja medir precisam estar dentro da configuração de faixa selecionada antes da captura da imagem. Embora muitas câmeras de infravermelho aleguem detectar e medir objetos entre -20 °C e 1500 °C, isso não pode ser feito dentro dos limites térmicos de uma única imagem.
Por isso, a maioria das câmeras de infravermelho modernas divide o intervalo total de medição de temperatura especificado em várias faixas de temperatura definidas, que cobrem intervalos térmicos que o detector consegue ver e registrar em imagem sem que haja muita saturação. Quando a imagem é salva, todos os dados de determinada faixa são capturados. Porém, qualquer ponto de temperatura que não esteja nessa faixa ficará de fora. Então, é crucial estar dentro da faixa de temperatura certa antes de salvar a imagem.
- Distância — o “D” do FORD. Verifique sempre se você está a uma distância adequada do alvo. No exemplo acima, essa distância seria de 1,5 metros. É uma questão de resolução, a capacidade de resolver as áreas de detalhes térmicos de um objeto, mas também de capturar informações suficientes para medir as temperaturas com precisão. Uma imagem infravermelha é feita de pixels, detectores independentes que sentem a radiação infravermelha. A capacidade de a câmera de infravermelho resolver um alvo de dado tamanho a dada distância é limitada. A resolução é uma função com o número de detectores da câmera e o tamanho, ou Campo de Visão (FOV), das lentes. Fique perto o suficiente para colocar o máximo possível de detectores no alvo para garantir que o objeto tenha a melhor resolução. Quando estiver medindo a temperatura, uma regra prática é preencher totalmente o ponto de círculo de sua ferramenta de medição para garantir que a distância seja a melhor para registrar a leitura mais precisa.
Caso você já esteja o mais próximo possível, considerando a sua segurança, mas ainda esteja com dificuldade para preencher o ponto de círculo, pode ser útil alternar para a lente teleobjetiva (se houver alguma) para aumentar a precisão.
Quanto mais você souber sobre a termografia, melhores os resultados. Amplie seus conhecimentos com os webinars gratuitos do Centro de Treinamento em Infravermelho, em InfraredTraining.com/Webinars. Caso procure mais do que isso, a ITC também oferece Certificação em IV profissional em vários locais espalhados pelo mundo.
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