As câmeras de panorâmica/inclinação da FLIR oferecem detecção de perímetro superior para subestações elétricas remotas

A combinação da tecnologia de localização e detecção por rádio (RADAR) com a tecnologia de imagens térmicas resulta em cobertura de monitoramento e proteção de perímetro incomparáveis para centrais elétricas e subestações elétricas. Ao integrar Radares de Vigilância Compactos (CSR) SpotterRF às câmeras FLIR PT-Series, os usuários finais ganham uma consciência situacional fora de série, seja dentro da subestação ou do lado de fora da cerca. É uma solução econômica que exige uma infraestrutura substancialmente menor do que os outros sistemas de detecção em cerca e tem mais eficácia. (Leia o PDF)

Existem mais de 55.000 subestações elétricas nos Estados Unidos. Essas subestações, junto com as centrais elétricas e as linhas de transmissão, fornecem energia para milhões de pessoas. É essencial que elas sejam mantidas a salvo de intrusos e sabotagens. Se apenas algumas dessas subestações ficassem inoperantes, os EUA poderiam enfrentar um blecaute grave.

O ataque de um franco-atirador à subestação de transmissão Metcalf da PG&E Corporation em 2013, que destruiu vários transformadores e somou mais de US$ 15 milhões em danos, foi um catalisador para a Comissão Federal de Regulação Energética (FERC) estabelecer novos padrões de segurança para essas instalações. Uma das políticas mais importantes a ser introduzida foi o Padrão de Proteção para Infraestruturas Vitais 014 (CIP-014). Trata-se de um estatuto que exige que as empresas de utilidade pública identifiquem instalações e ativos “essenciais para a missão”, conduzam uma inspeção de segurança para identificar ameaças e adotem um sistema de segurança que aborde esses riscos.

Para responder a incidentes de segurança como o da Metcalf e outras atividades da FERC, uma grande usina elétrica com centenas de subestações pelo país procurou expandir a segurança para além das suas cercas. O usuário final queria melhorar e, possivelmente, substituir os sistemas tradicionais de proteção em cerca (que incluíam fibra óptica, barreiras de micro-ondas e análise de vídeo), pois esses sistemas se revelaram caros, além de exigirem muito tempo e mão de obra. No final das contas, empresa confiou na recomendação da VTI Security, líder no setor de integração.

Encontrar uma Solução

Sediada em Burnsville, Minnesota, a VTI Security há mais de 35 anos que atende as necessidades em segurança dos setores comercial, empresas de utilidade pública, petróleo e gás. Para determinar o melhor sistema para seu usuário final, a VTI analisou seis tecnologias diferentes, algumas delas com mais de um fornecedor. A VTI também testou sistemas com implantações em campo e conduziu análises de custo. A integradora concluiu que o produto da SpotterRF era superior ao de todas as outras e a escolheu como único padrão de radar para soluções de perímetro.

 “Descobrimos que a SpotterRF não só oferecia a detecção mais abrangente para o ambiente da subestação, como também tinha a solução completa com melhor custo-benefício se considerarmos a possibilidade de montar os equipamentos em estruturas existentes”, diz Jerry Klapak, Gerente de Conta Sênior na VTI Security.

A SpotterRF, sediada em Orem, Utah, fornece proteção de perímetro através de seus sistemas patenteados de Radar de Vigilância Compacto (CSR), que oferecem potência de rastreamento por radar com alcance de até 300 acres em um equipamento portátil de menos de dois quilos. Com os CSRs, os monitores de segurança nunca deixam de enxergar, pois oferecem 100% de cobertura 24 horas por dia, em todas as condições climáticas. Eles foram projetados para detectar ameaças até à distância de 3.300 pés da cerca e emitir alertas precoces para a equipe antes que a situação se agrave.

Embora o radar cubra um raio amplo na detecção de possíveis intrusos, a câmera termográfica da FLIR oferece verificação visual em perímetros específicos.

Depois de escolher o sistema de radar, a VTI precisava de um fabricante de vídeo para fornecer as câmeras a serem implantadas com o radar. Em 2015, a integradora abordou a FLIR Systems em busca de uma solução e escolheu a câmera termográfica PT-Series para o projeto.

“A capacidade dos produtos da FLIR de ter um desempenho que supera as especificações publicadas foi uma surpresa inesperada”, diz Klapak. “Todo produto excedeu os indicadores de desempenho publicados em nossos testes de campo e na implantação propriamente dita.”

A PT-Series é uma câmera de panorâmica/inclinação que gera imagens térmicas e de luz visível. O mecanismo de panorâmica/inclinação oferece aos usuários finais controle preciso da direção, padrões de verificação totalmente programáveis e funções de radar “slew-to-cue” e “slew-to-alarm”.

Integração Perfeita

Depois de escolher as tecnologias de radar e imagens térmicas, a VTI trabalhou para garantir a integração perfeita e o desempenho conjunto de ambos os sistemas.

“Trabalhamos com as equipes de suporte e desenvolvimento de cada empresa, além do fabricante da VMS, para garantir que as tecnologias não só funcionassem juntas, mas também atendessem às necessidades do cliente para o consumo de largura de banda e a interface e display da VMS”, diz Klapak.

Juntos, os radares C20 e C40 da SpotterRF, aliados às câmeras FLIR PT-Series, oferecem cobertura e proteção de perímetro máximos.

"A FLIR PT-Series, quando implantada com SpotterRF, pode cobrir uma grande área da subestação. Trata-se de uma solução econômica para as subestações que precisam monitorar o perímetro e a área do pátio interno”, diz Michael Chaffee, Diretor de Desenvolvimento Comercial da FLIR Systems. “A velocidade com que a FLIR PT-Series segue a pista da detecção do SpotterRF é impressionante.”

Quando alguém entra no campo de visão do radar C20 ou C40 da SpotterRF, as ondas de rádio são refletidas pela pessoa e retornam para o radar, que calcula a localização precisa do alvo no GPS, bem como o seu tamanho. Então, os radares dizem para a câmera FLIR PT-Series aumentar o zoom naquele ponto. A câmera automaticamente é ativada e rastreia o alvo. Como os radares controlam as câmeras, elas só se movem mediante detecção, o que prolonga consideravelmente sua vida útil e permite que elas durem anos sem precisar de substituição.

Impacto Tecnológico

A solução da FLIR e da SpotterRF aborda um ponto nevrálgico do mercado de segurança de perímetro e detecção de intrusos.

“No passado, as empresas de utilidade pública tentavam usar a análise de vídeo para localizar alvos. Como esses sistemas eram externos, vários fatores ambientais afetavam o desempenho, como o clima, a iluminação e a movimentação das árvores”, diz Logan Harris, CEO da SpotterRF. “No entanto, ao combinar nosso radar com as câmeras termográficas de panorâmica/inclinação da FLIR, você pode resolver esse problema.”

E acrescenta: “Juntas, a tecnologia de radar da SpotterRF e a tecnologia de imagens térmicas da FLIR podem localizar uma pessoa numa área de 15 ou 100 acres, ver centenas de metros além da cerca, instruir a câmera e alertar a equipe, tudo sem precisar de operador.”

No passado, só as organizações militares podiam ter acesso a uma tecnologia tão avançada. Agora, a solução da FLIR e da SpotterRF torna esse recurso de segurança acessível para infraestruturas vitais, distribuição de energia e aplicações comerciais.

Resultados

“Nosso cliente está muito feliz com a capacidade de ambas as tecnologias oferecerem segurança para zonas cruciais”, diz Klapak. “Um benefício surpreendente foi a possibilidade de usar as câmeras termográficas e os radares para outros fins de segurança e produção. Agora, eles usam os radares para ativar a iluminação de segurança com base nos movimentos dentro e fora das cercas. Além de ser uma abordagem ecológica à segurança, pois reduz os custos energéticos, também melhora a relação com os clientes ao diminuir a poluição luminosa em áreas residenciais.”

A equipe inteira também ficou impressionada com o tempo mínimo de instalação da solução. Ao contrário da instalação de cabos de fibra ótica nas cercas (que pode levar meses devido à escavação), a câmera FLIR PT  e o radar SpotterRF podem ser facilmente montados em cabanas de controle ou postes de treliça em uma semana.

“A implantação foi quatro vezes mais rápida do que o previsto”, diz Harris. “A VTI instalou os sistemas em 25 a 30 locais em apenas três meses.”

A VTI começou a instalação em 2016, com planos de estender a solução de forma faseada como parte de um plano que levará alguns anos. Aproximadamente 50 a 75 locais implantarão a solução com câmera e radar. Em média, cada subestação tem duas câmeras FLIR PT-Series e quatro radares SpotterRF.

Devido ao sucesso que a VTI demonstrou no setor de empresas de utilidade pública, alguns de seus outros clientes também esperam implantar a mesma solução em 10 a 20 unidades ao longo dos próximos anos.

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